segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

HMB, um suplemento anticatabólico, que preserva as proteínas durante o exercício.


                                                                                                                                                                                                                       
O beta-hidroxi-beta-metilbutirato , HMB, é um suplemento alimentar, encontrado em alimentos de origem vegetal e animal, assim como também é produzido na organismo, sintetizado no fígado e músculos, em média de 0,3 a 1g/dia, sendo que em maiores quantidades nas pessoas que consomem uma dieta rica em frutas cítricas, alfafa, milho e, peixes, principalmente.                                                                                           

Trata-se de um metabólito bioativo, derivado dos amino ácidos Leucina e Isoleucina.
Caracteriza-se como um recurso ergogênico, por suas propriedades anti catabólicas, com importante redução na quebra protéica induzida pelo  exercício.                        Pesquisas demonstraram que a suplementação com HMB auxilia na capacidade do organismo de reduzir os danos musculares associados ao trabalho muscular ou stress, preservando o acúmulo de aminoácidos no músculo e auxiliando a retenção de nitrogênio-componentes vitais e essenciais ao desenvolvimento muscular.

Alguns de seus mecanismos como anti catabólico incluem:

Precursor de HMG-CoA redutase, fornecendo substrato, o colesterol, para reparar e melhorar a integradade do sarcolema.

O Colesterol é um componente importante para a recuperação celular.  Quando nos exercitamos se danificamos as células musculares é necessário estabilizar o sarcolema – parte integrante do músculos, o colesterol ajuda nessa estabilização.

Níveis muito baixos de colesterol promovem prejuízo na reparação muscular que pode chegar à necrose das células musculares.

Tem o poder de aumentar a transcrição de mTor (mammalian Target of Rapamycin) : estimulando a  síntese protéica, agindo no DNA celular.

O mTOR é uma serina / treonina proteína quinase que regula o crescimento celular, proliferação celular, motilidade, sobrevivência celular, síntese de proteínas, e transcrição. Dessa forma o aumento da sua presença gera um aumento no anabolismo protéico e consequente melhoria no perfil muscular.

Outro mecanismo inclui a inibição da  Ubiquitina-Proteassoma proteolítica, via que consome muito ATP, e quando ativada causa processo catabólicos podendo levar à caquexia.

Alguns estudos mostram que os níveis sanguíneos de creatinofosfoquinase, CPK,     (um indicador de dano muscular), encontram se caracteristicamente reduzidos em indivíduos que consomem HMB, o que poderia indicar um nível reduzido de dano muscular e estar associado a uma melhor função muscular.

Principais indicações:

Previne o catabolismo do músculo.

Preserva a massa muscular.

Aumenta a força muscular consideravelmente

Ajuda a manter a força durante períodos de inatividade física.

Aumenta a habilidade de recuperação muscular após exercício

Diminui a gordura corporal, com algum aumento da massa corporal magra.

Pode reduzir níveis de colesterol no sangue.

Indicado para pacientes idosos, que estejam se exercitando,

Pacientes com AIDS ou que apresentem quadros de caquexia.

Também na recuperação dos quadros gerais de fraqueza e danos musculares relacionados ao envelhecimento.

O HMB portanto é indicado para atletas ou aqueles que necessitam ganhar massa muscular e  força, além de redução na gordura corporal e, prevenção de lesões musculares.                                                                                       

Apesar de se tratar de um suplemento alimentar, não é recomendável a auto medicação, as doses e indicações devem ser individualizas, procure seu médico para maiores informações.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

Dra Elizabeth Ayoub.
Médica clínica, especialista em Nutrologia e Terapia Biomolecular.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ashwagandha, que é isto!!!

          Ashwagandha, que é isto!!!
 Assim reagem meus pacientes quando eu menciono que vou receitar Ashwaganda, quase um palavrão....


No entanto esta é uma das ervas mais importantes da farmacopéia ayurvédica.
Em sânscrito, o nome ashwagandha significa "cheiro de cavalo"
É um arbusto que floresce na Índia, África e Região do Mediterrâneo.

Historicamente vem sendo utilizada como afrodisíaco, tônico do fígado, agente anti inflamatório, adstringente, no tratamento da asma e bronquite, ulceras, insônia e tônico energizante.

Withania somnifera Dun é seu nome botânico e, pertence à família botânica Solanaceae
Popularmente conhecida como  Cheiro de cavalo, Cereja de inverno ou Ginseng Indiano

Em outros idiomas é chamada de Winter cherry (em inglês), ou Aswagandha (em sânscrito).
As partes Utilizadas são as Raízes, folhas e frutos.

Possui uma grande soma de componentes ativos
Tendo como principais constituintes alcalóides e esteróides lactonas.

Entre os vários alcalóides, withanine é o principal constituinte.

As folhas contêm esteróides lactonas, que são comumente chamados withanolides.

Efeitos terapêuticos da Ashwagandha

Considerada um Adaptógeno.                                                  
(substância que ajuda o corpo a aumentar a homeostase e, se adaptar ao stress)
 Os estudos indicam que ashwagandha possui também ação antitumoral, anti-inflamatória, anti-stress, antioxidante, imunomodulatória, hematopoiética, e com diversas propriedades rejuvenescedoras.
Também exerce uma influência positiva sobre o sistema endócrino, cardiopulmonar e sistema nervoso central.
 Ashwagandha tem a capacidade não só de aliviar o stress, mas também de proteger as células do cérebro contra os efeitos nocivos do nosso estilo de vida.
 Em um dos mais completos ensaios clínicos em humanos até o momento, os pesquisadores estudaram o efeito total de um extrato padronizado de ashwagandha sobre os efeitos negativos do stress, incluindo os níveis elevados de cortisol.
Muitos dos efeitos desfavoráveis do stress estão relacionados aos níveis elevados de cortisol.
Esta erva é particularmente eficiente nos pacientes que estejam sob stress acentuado e principalmente quando os níveis de cortisol estejam elevados.

Os participantes relataram um aumento da energia, redução da fadiga, melhora do sono, e um acentuado senso de bem-estar.

Os participantes apresentaram inúmeras melhorias mensuráveis, incluindo uma redução dos níveis de cortisol até 26%, um declínio nos níveis de açúcar no sangue em jejum e perfil lipídico melhorou.
Devido à sua influência benéfica sobre o sistema nervoso, normalmente é indicada para as pessoas que se queixam de fadiga, de dificuldade de concentração e um senso geral de desligamento, sendo também eficiente para alguns pacientes com queixas de insônia e ansiedade.

Benefícios ao cérebro
O extrato da Withania somnifera, induziu um aumento nos níveis de antioxidantes endógenos como a superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase no cérebro de ratos, promovendo ações antioxidantes, antiinflamatórias e atividade imunomoduladora.                                                                                                                                                                                                                                  
Ashwagandha age como um inibidor da acetilcolinesterase, podendo se tornar um recurso valioso na prevenção do Mal de Alzheimer.
Componentes isolados de Withania somnifera (sitoindosides VII-X e withaferin-A) aumentaram a capacidade do receptor de acetilcolina muscarínicos corticais, em parte, explicando a melhora na cognição, reforço e melhora da memória, efeitos tradicionalmente atribuída a Ashvagandha (Schliebs et al 1997).
Um extrato metanólico de somnifera inibiu a ligação específica de [3H] GABA e [35S] Tbps, e reforçada a ligação do [3H] flunitrazepam aos seus sítios receptores putativos, sugerindo uma atividade GABA-miméticos (Mehta et al 1991).
Os pesquisadores descobriram que ashwagandha ajudou a regeneração significativa dos axônios e crescimento de dendritos das células nervosas, que permitem a essas células receber comunicações de outras células.
Este achado sugere que ashwagandha também poderia ajudar a minimizar alterações do tecido cerebral que acompanham a demência.
Este trabalho importante talvez possa um dia beneficiar aqueles que têm lesões cerebrais devido a trauma físico, bem como aqueles que sofrem declínio cognitivo, devido à destruição das redes de células nervosas das doenças, tais como demência e mal de Alzheimer.
Precauções / Toxicidade                            

Parece haver pouca ou nenhuma toxicidade associada.
Porém não é indicada para todos indiscriminadamente, é necessária uma avaliação individualizada e criteriosa para sua prescrição.

Evitar uso na gravidez e lactação.
Interaçõesmedicamentosas:                                                                                                                         
Há possibilidade de interação com barbitúricos, benzodiazepínicos, analgésicos narcóticos e outros sedativos.
Atenção:
Não é aconselhável a auto medicação deste ou de qualquer fitoterápico.
Procure sempre a orientação de um profissional capacitado.
Dra Elizabeth Ayoub.



domingo, 22 de janeiro de 2012

Cabelos, termômetro da saúde

A queda de cabelos é um importante "termômetro" para medir o que está ocorrendo no organismo, várias são as doenças sistêmicas e outras condições associadas que podem levar à queda capilar.
 
Anemia
Queda crônica e afinamento dos fios.                                                                             
Cabelos quebradiços.
Hipotiroidismo
           
Perda acentuada importante e rarefação difusa dos cabelos.
Hipertiroidismo
  
Afinamento e queda excessiva dos cabelos.
Stress
Queda, rarefação e fragilidade capilar
Febre prolongada                         
Queda difusa e excessiva após dois ou três meses do aumento da temperatura.
 
Lupus Eritematoso
Queda excessiva e difusa dos cabelos.
 
Uso de Pílulas Anticoncepcionais
Queda excessiva após interrupção do medicamento.
 
Regimes Violentos e Desnutrição, déficit proteico, deficiência de ferro
Queda acentuada dos cabelos, afinamento, despigmentação e fragilidade dos fios.
Cabelos quebradiços.
AIDS
Queda crônica e afinamento dos fios.                               
Sífilis             
Queda excessiva e difusa.
 
Gravidez
Durante a gestação ocorre aumento do percentual de cabelos e no pós-parto ocorre queda difusa. 
 
Outras condições que promovem queda de cabelo:
 
Alergias / Intolerâncias alimentares.
 
Doença Celíaca.
 
Alterações hormonais como Menopausa, Síndrome dos Ovários Policísticos.
 
O uso de antibióticos  podem levar à queda do cabelo ou alopecias.
 
A queda de cabelo pode ser não só um problema desagradável mas também um indicador de que alguma coisa não vai bem neste organismo, valendo a pena investir no tratamento, mas principalmente detectar a sua causa.
 
Dra Elizabeth Ayoub.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Saúde dos Cabelos



Noções gerais:

Os cabelos funcionam como um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica.

A composição do cabelo: estrutura protéica, composta por aminoácidos, vitaminas e sais minerais.

O cabelo humano é composto basicamente por queratina, que corresponde entre 65% e 95% do peso da fibra capilar, proteína rica em aminoácidos essenciais, além de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, contando também com a participação de elementos como Ferro, Cobre, Zinco, Iodo, vinte tipos diferentes de aminoácidos, proteinas, lipídios e água.
Dentre os amino ácidos a Císteína, que contém enxofre em sua molécula, mantém as fibras de cada fio ligadas, permitindo a sua estabilidade e força.

Acredita-se que os cabelos sejam uma parte muito simples do nosso corpo e, sendo assim, os problemas a estes ligados deveriam ser de fácil solução. Na verdade, o cabelo representa só a expressão externa de um órgão verdadeiramente complexo, que é o folículo piloso.
A pele é o maior órgão do corpo humano,composta de três camadas celulares:                
Epiderme Exterior, Derme Intermediária e a Hipoderme que é a camada mais interna.
 Os cabelos são formados na derme, na estrutura chamada de folículo piloso.
O ciclo biológico do cabelo é dividido em três fases. Crescimento (Anágena) Catágena (Repouso) e Telógena (Queda). Cada fase tem um período de duração e um fio cresce por um período médio de dois a oito anos, após o tempo máximo de crescimento, a matriz pára de produzir cabelo que se desprende e desloca-se no sentido da superfície da pele.
Fase de crescimento ou ANÁGENA, cada fio desenvolve-se independentemente, por cinco a seis anos.
No adulto 90% do cabelo está nesta fase.
Fase CATÁGENA,estágio mais curto de vida que dura algumas semanas.
A parte mais profunda do folículo torna se mais curta e próxima ao couro cabeludo.
Fase de queda ou TELÓGENA, quando os fios entram em repouso e não crescem mais.
Aproximadamente 10% do cabelo, num adulto, estão nesta fase.
Ao fim da fase telógena os fios caem .
Entre queda e crescimento os fios se renovam.
Acima de 20% a 30% de fios na fase telógena significa queda excessiva.

A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm pH levemente ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 .
Todos os produtos que entram em contato com as estruturas externas do corpo humano devem ser neutras (pH igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos (em cosmetologia considera-se até um pH = 6,1).
Quando lavarmos o cabelo com shampoo alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem brilho, difícil de pentear e embaraçado.

MINERALOGRAMA capilar é um método analítico para a determinação de elementos químicos no cabelo.

Indicado para avaliar o status mineral e metálico do organismo.

Ele pode ajudar a identificar possíveis intoxicações ou carências de minerais essenciais ao funcionamento do organismo.

O cabelo é um monitor biológico capaz de registrar, por exemplo, uma intoxicação ao longo de um período de meses ou até anos.
Na verdade é um método laboratorial que permite avaliar excesso ou falta de elementos químicos no organismo, por meio de análise de cabelo.
As concentrações de elementos no cabelo refletem as concentrações de outros tecidos corporais

O exame do tecido capilar é um exame de tecido humano, composto de células e proteínas que acumulam minerais biológicos e elementos tóxicos em sua estrutura, é uma biópsia indolor.

O exame quando associado ao quadro clínico e à uma anamnese minuciosa do paciente, permite identificar prováveis intoxicações por metais tóxicos (chumbo, mercúrio, alumínio, cádmio e outros) intoxicações estas geralmente crônicas, ou até deficiências de minerais essenciais, como, por exemplo, as relacionadas à osteoporose, a diabetes, a arritimias, à depressão, à hipertensão e outras patologias.
Exemplos relacionados à intoxicação por metais tóxicos e desequilíbrio de minerais:
Altos níveis de metais tóxicos,principalmente de chumbo e de cádmio,mas também de alumínio e de mercúrio estão associados a diversos tipos de distúrbios do comportamento .
Distúrbios do aprendizado se correlacionam com conteúdo elevado de chumbo, cádmio, cobre e manganês no cabelo.
Retardo mental: alto índice de chumbo
Indivíduos inteligentes: baixos níveis de chumbo e cádmio com altos índices de zinco.
Delinqüência juvenil: aumento de vários metais tóxicos e de magnésio e cálcio.

Uma boa alimentação com certeza pode fazer muito pela saúde dos cabelos.

Vegetais com folhas escuras, fígado e gema de ovo, ricos em ferro, que influencia o crescimento dos fios;
Gorduras insaturadas, como azeite de oliva, para o bom funcionamento das glândulas sebáceas, que garantem a lubrificação;
Vitaminas do complexo B (presentes em cereais integrais, carnes, peixes, frutos do mar, leite e vegetais folhosos), pois ajudam a nutrir o couro cabeludo;
Vitamina A (encontrada em fígado, gema de ovo, vegetais amarelos ou verde-escuros, melão e pêssego), que fortalece;
Vitamina C (obtidas em frutas cítricas, tomate) para melhorar a irrigação sanguínea e estimular o crescimento dos fios.
Germe de trigo, uma colher (sopa) por dia é um santo remédio para dar força e brilho aos fios.
O Cálcio é fundamental para a formação das proteínas do cabelo e ainda contribui para o metabolismo do Ferro e vitaminas no fio.
A falta de Cálcio faz com que o cabelo fique fraco e quebradiço, até grisalho precocemente.
O Manganês é essencial para a cutícula do cabelo, em sua lubrificação e proteção ideal, pois age como a barreira lipídica. Há grandes indícios de que a queda de cabelos esteja relacionada à falta do Manganês.
O Silício é um dos oligoelementos mais importantes para o cabelo. É essencial para cabelos com brilho, sendo sua ação ligada à ação do Cálcio. Além disso, ele participa das etapas de reconstituição do cabelo e luta contra seu envelhecimento.

Alguns problemas de saúde provocam queda dos cabelos e precisam de tratamento:
  • Hipotiroidismo
  • Micose (infecção por fungo que ataca o couro cabeludo e/ou os próprios fios de cabelo)
  • Stress, principalmente períodos prolongados sob stress, incluindo a insônia, como fatores auxiliares na queda de cabelo.
  • Outros distúrbios hormonais, período pós gravidez,menopausa, pílula anticoncepcional.
  • Má nutrição.
  • Dieta alimentar muito rigorosa.
  • Doença inflamatórias ou infecciosas crônicas ou grave.
  • Utilização de determinados medicamentos.
Dermatite seborréica, também conhecida pelos nomes de seborréia, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale.
As causas da dermatite seborréica não estão totalmente esclarecidas.
Sabe-se que alterações hormonais, estresse, clima seco, frio e mudanças bruscas de temperatura agravam o quadro.
Recomendações:
Sempre procure a orientação de um dermatologista;
Evite a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.
Exposição solar: A exposição aos raios UV pode induzir a oxidação das moléculas de enxofre dentro do eixo capilar, que são importantes para a força dos cabelos. Quando ocorre essa oxidação, os cabelos de tornam quebradiços, ressecados e ásperos. Os cabelos descoloridos ou com luzes podem também apresentar pequenas mudanças de cor quando expostos aos raios UV.                                 
Na Gestação:
Evitar alguns procedimentos, como a aplicação de tinturas, permanentes e relaxamentos, sobretudo nos três primeiros meses.
A tintura é nociva por conter amônia e benzeno, substâncias que, em contato com o couro cabeludo materno, é absorvida e transportada pela circulação sangüínea, apesar da absorção dessas substâncias dar-se em pequenas quantidades, teoricamente podendo causar má formação fetal e até aborto, em casos extremos.
As novas tinturas não levam metais pesados na sua composição, como o chumbo.
Após o parto, o organismo começa a retornar lentamente à normalidade. Alguns meses após o nascimento do bebê ocorre o chamado eflúvio telógeno agudo. O cabelo começa a cair muito.
Esta é uma condição temporária.
Caso a situação não se estabilize, convém agendar uma consulta médica para avaliar as causas da queda e tratá-la.


           
Cabelos saudáveis dependem de boa saúde e boa nutrição!

           Dra Elizabeth Ayoub.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

QUAL A IMPORTÂNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL NA MENOPAUSA


Resumidamente:
A suplementação, na menopausa, de vitaminas e minerais, aumenta a defesa antioxidante reduz a incidência dos fogachos, os famigerados calores, previne a aterosclerose, reduz o envelhecimento da pele, entre outros benefícios.
Auxilia na proteção ao sistema cárdio vascular e ósseo.
As vitaminas C e E, por exemplo reduzem a oxidação do colesterol LDL, considerado responsável pela formação das placas nos vasos, elas também reduzem a agregação de plaquetas evitando os fenômenos tromboembólicos, ou seja as tromboses e os derrames.
Reduzem a formação e ativação de substâncias inflamatórias, reduzindo ainda as agressões às paredes vasculares. O ácido Fólico por sua vez atua na redução dos processos depressivos, tão comuns nesta fase e também reduz a formação da Homocisteína, amino ácido responsável por agressões às paredes vasculares e também às traves ósseas, predispondo doenças vasculares e osteopenia, perda de massa óssea.
Os probióticos ( Lactobacillus) auxiliam no aumento da biodisponibilidade, ao nível intestinal, das isoflavonas, as quais atuam como hormônios naturais. A utilização dos Ácidos Graxos essencias do tipo Ômega 3 auxilia na modulação do processo depressivo e nos mecanismos da memória, atuam melhorando a ação dos neurotrasmissores cerebrais, melhoram a fluidez, a flexibilidade e a permeabilidade das membranas celulares, reduzem a intensidade dos processos inflamatórios.
Importante é também a suplementação de Cálcio, Magnésio e Vitamina D, pois participam do metabolismo ósseo que sofre intensas modificações a partir do estado de hipoestrogenismo da menopausa.


Dra Elizabeth Ayoub.
Médica Clínica especialista em Nutrologia e Terapia Biomolecular.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BENEFÍCIOS DA ROMÃ




A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas.

Nativa da Pérsia e cultivada no Irã desde 2000 AC, foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil através dos portugueses.

0 cultivo da romã deve ter sido introduzido na Península ibérica pelos árabes, em 711.

A cidade de Granada, fundada pelos mouros no século X, tirou o nome precisamente da romã (em espanhol «granada»), que também faz parte do seu brasão de armas.

A fruta de cor vermelho escuro, com flores de uma tonalidade intensa, cujas sementes abundantes são o símbolo da fertilidade. É uma das espécies cultivadas desde os mais antigos tempos e empregadas em usos domésticos.

Nos textos do antigo Egito encontra-se mencionada sob o nome de «schedech-it» uma espécie de limonada que se obtinha da polpa da romã, um pouco ácida e refrescante.

No Japão, ela é conhecida como Kishimojin, usada para estimular a fertilidade. Na China e no Islamismo a romã tem um papel como

símbolo de fertilidade e abundância.

No Cristianismo, representa ressurreição, vida eterna e fertilidade

O uso dietético e terapêutico da romã é antigo. As principais propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a antiguidade,

Hipócrates (460-377 A.C) empregava o suco das romãs como estomacal nos enfermos.

Segundo registros do antigo herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade.

Atualmente pesquisas sobre as propriedades curativas da romã são sérias e muito promissoras.

Muito rica em compostos antioxidantes.

Ela é rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, que dão uma cor avermelhada ao suco.

Descobriram no suco da romã um poderoso flavonóide antioxidante, mais eficiente na prevenção de problemas cardíacos do que o existente no tomate e no vinho tinto. O suco, a polpa e a casca da romã são portadoras de propriedades que podem promover a redução do colesterol, retardam o envelhecimento e talvez, possam levar à prevenção do câncer. No caso de amigdalites bacterianas, faringites virais e inflamação das gengivas o uso de gargarejos com cocção induz a remissão do quadro infeccioso e também da febre, em curto espaço de tempo. A raiz e a casca da fruta são utilizadas como anti-helmíntico, ou seja contra taenias.

Constituintes químicos:

Possui mais de oitenta compostos fitoquímicos, além de micronutrientes, distribuídos por todas as partes, flor, fruto e casca da árvore.

Alcalóides (peretierina, isoperetierina, metil-isoperetierina, pseudo-peretierina), taninos, Vitamina B1 (tiamina), Vitamina B2 (riboflavina), sais minerais (fósforo, potássio, sódio, cálcio, manganês, ferro).
Casca do fruto: taninos, resina, açucares, pigmentos (antocianinas).
Flores: taninos e pigmentos (antocianinas).
Sementes: ácidos orgânicos (cítrico, málico e tartárico), vitamina C, água, açucares.

A romã é um dos alimentos mais ricos em manganês, e seu conteúdo em vitamina B2 (riboflavina) é dos mais altos.

Propriedades medicinais:

Já existem muitos estudos demonstrando diversas propriedades medicinais, porém ainda carecem de mais pesquisas em seres humanos.

As possibilidades são muitas e bastante promissoras.

 Dentre estas propriedades destacam-se:

Propriedades antioxidantes, hipoglicemiante, redutora de colesterol,

atividade antivirótica, anti-helmíntica, antifúngica,

antibacteriana, preventiva de câncer, reparação de

feridas e com atividade estrogênica.

Dentre estas propriedades destacam-se as propriedades antimicrobiana e antiinflamatória

Sempre é bom enfatizar que muitas destas propriedades estão em fase de pesquisa e que também dependem de princípos farmacológicamente ativos identificados, que precisam ser localizados em partes específicas da planta, que dependem de quantidades, e da forma de extração, para que possam exercer suas atividades curativas.

Cuidados:

A casca da romã contém como substâncias ativas, quatro alcalóides diferentes (derivado da piperidina), especialmente 0,4-1,0 % de peletierina, veneno espasmódico, que depois de se comportar como agente espasmódico, dá lugar a uma paralisia central generalizada. Os primeiros sintomas de uma intoxicação são dados por alterações visuais, vertigens e vômitos.

A casca da romã contém considerável quantidade (20 a 28%) de glucósidos adstringentes, que com facilidade produzem prisão de ventre; também contém resinas, amido, ácido málico, oxalatos, um corante amarelo e de 3 a 20 por cento de minerais.

A ingestão de grande quantidade de sementes de romã, pode desencadear um quadro clínico de broncoespasmo, resultando em crise asmática, em pacientes predispostos.

 Dra Maria Elizabeth Ayoub.

Médica especialista em Nutrologia e Terapia Biomolecular.